domingo, 8 de março de 2015

Hoje, 80% das pessoas que usam Omeprazol ou Antiácidos estão fazendo um enorme mal para seus corpos



Sabemos que o ambiente ácido do estômago (PH de mais ou menos 2) é fundamental para que se inicie ali todo processo de digestão com a quebra das moléculas dos alimentos em nutrientes absorvíveis pelo trato gastrointestinal. Mas o que poucos sabem, é que com o passar dos anos e principalmente com o envelhecimento, esta produção de ácidos diminui progressivamente e infelizmente parte dos nutrientes que deveríamos absorver, passam a não ser aproveitados como antes. Resultado: a nutrição é prejudicada e muitas vezes, o sentimento á de um tipo de dor na região do estômago após a refeição.
Pois veja o que deve estar acontecendo: o bolo alimentar está tendo dificuldade para ser digerido e demorando mais tempo dentro do estômago que, por estar cheio de comida, reflui para o esôfago e sendo mesmo assim muito ácido para o esôfago, causa irritação. O que a pessoa sente é uma dor abdominal alta (efeito do bolo alimentar parado), juntamente com queimação (devido à presença de ácido de PH estomacal dentro do esôfago).

Agora imaginemos as situações mais comuns, onde as pessoas fazem certos tipos de refeições e logo após começam a sentir dores na região gástrica. Acredito que geralmente 99,99% destas, recorrem então aos antiácidos pois pensam que a dor é devida à acidez excessiva, mas se enganam porque em mais de 80% das pessoas esta dor está realmente relacionada à falta de acidez suficiente para digerir o alimento e fazê-lo progredir em direção ao intestino. Resultado neste caso é que quando esta pessoa ainda faz uso do antiácido ou mesmo do Omeprazol logo após sentir esta sensação dolorosa ou de queimação, que também relacionada ao refluxo de parte do conteúdo gástrico para o esôfago que não foi feito para suportar um PH ácido e tem suas paredes internas irritadas, ela estará alcalinizando mais ainda este conteúdo, fazendo com que o sintoma de queimação seja aliviado, porém dificultando enormemente a correta absorção de nutrientes.

Acontece que enquanto o estômago não estiver de fato com o PH=2, a válvula pilórica (que regula a saída de fluidos do estômago) não tem o estímulo para se abrir e o alimento se acumula no próprio estômago que se enche, e o alimento vai se impactando e refluindo para o esôfago, que por sua vez trabalha normalmente em um ambiente muito mais alcalino. Sendo assim, a mucosa que reveste a parede interior do esôfago é “queimada” e gera sensação de azia. E é esta a sensação que confunde médicos e leigos, pois cerca de 80% das pessoas que usam Omeprazol ou Antiácidos hoje, estão fazendo um enorme mal para seus corpos e aumentando significativamente o risco de desenvolver câncer, com esta simples medida “inocente”.

O sintoma de azia e queimação acabam melhorando unicamente porque no momento em que se faz o uso doomeprazol, o PH estomacal acaba alcalinizando e por isto o conteúdo refluído para o esôfago para de irritar. Entretanto, cria-se mais dificuldade ainda para que o alimento seja digerido e os nutrientes absorvidos adequadamente no trato gastrointestinal e está criado o problema que, em diversos casos, se torna crônico uma vez que o consumo está absurdamente aumentado e sendo feito deliberadamente de forma errada.

E muito se fala por aí em TER gastrite. É importante ressaltar que o epitélio do estômago se recicla a cada 24h, portanto uma gastrite crônica não deveria em tese existir!

E o que faria com que mesmo o jovem tenha uma acidez insuficiente no estômago? Bom, são vários os motivos, mas um dos mais comuns é realmente a ingestão de bebidas breviamente ou concomitantemente com a ingestão de alimentos, diluindo o suco gástrico e diminuindo seu PH. Entretanto, dependendo do tipo de alimentação, pode também ocorrer dificuldade de absorção e gerar os sintomas.

Então vamos ser práticos, já que sei que muitos de vocês não médicos, preferem buscar orientação sozinhos do que ir ao médico especialista para fazer a coisa certa:

Sentiu dor ANTES da comida à pode ser excesso de acidez no estômago, então Omeprazol pode ser indicado, dependendo da avaliação do especialista, pois já viram que não é brincadeira e pode causar uma série de problemas

Sentiu dor DEPOIS da comida à Provável deficiência de acidez no estômago. Indicação pode ser utilizarCloridrato de Betaína, composto enzimático para aumentar a acidez logo após a refeição e assim ajudar na quebra do alimento, mas para tal procure especialista. Nestes casos você ainda pode ajudar a si próprio fazendo uso de frutas ácidas logo após a refeição, ou utilizar vinagres por exemplo.


HIPOCLORIDRIA (falta de ácido):
- Eructação
- Azia é comum
- Dor após a refeição
- Digestão lenta de proteínas

HIPERCLORIDRIA (Excesso de ácido que pode levar a gastrite):
- Pode haver eructação
- Azia é comum
- Dor em jejum aliviada pela comida
- Digestão normal/rápida de proteínas

O que mais dá azia:
1. Empanturrar-se. Fragmente as refeições
2. Deitar-se logo após uma refeição. Espere 3 horas pra ir dormir.
3. Inclinar-se depois de uma refeição: até amarrar os cadarços dá azia
4. Dormir virado para o lado direito.
5. Evite a ingestão de líquidos durante as refeições, principalmente se você tem mais de 40 anos, quando a capacidade de produção de ácido no estômago inicia um processo de declínio progressivo. Líquidos então não são bons nem antes da refeição, nem durante as refeições.
Betaína HCL: benefícios ao trato digestório

A betaína é um composto metabólico derivado do aminoácido glicina e pode ser obtido pelo consumo dos alimentos: frutos do mar, especialmente invertebrados marinhos (1%), gérmen ou farelo de trigo (1%); e espinafre (0.7%). Foi descoberta no século 19, no suco da beterraba, e desde então muitos efeitos tem-se atribuídos a ela.

Na forma de cloridrato, a betaína pode estar associada à pepsina, e dessa forma contribuir para o tratamento da hipocloridria, ou seja, auxiliar nos processos digestivos, principalmente de proteínas e também em casos de produção excessiva ou baixa de ácido clorídrico. Em ambos os casos os sintomas são parecidos e algumas vezes a utilização de antiácidos mascara a real causa da disfunção digestiva.

A pepsina, uma enzima digestiva, é produzida pelas paredes do estômago, sendo secretada pelo suco gástrico e tem como função digerir proteínas. No entanto, como ela só atua em meio ácido, o estômago também produz o ácido clorídrico (HCL), que converte o pepsinogênio em sua forma ativa, a pepsina, que por sua vez atua na digestão dos alimentos protéicos. A deficiência do HCL contribui para a redução dos níveis de pepsina, consequentemente, os alimentos não são digeridos, e os sintomas de hipocloridria se desenvolvem.

O cloridrato de betaína é recomendado como fonte adicional de HCL para pessoas com hipocloridria (baixa produção de HCL), alguns dos sintomas relacionados a esse fator, incluem: queimação, inchaço, eructação, sensação de satisfação ou peso estomacal, especialmente após as refeições, náuseas após comer ou tomar suplementos, candidíase por repetição, azia, indigestão, mau hálito, diarreia ou constipação intestinal, gases, unhas fracas, acne, urticárias, presença de alimentos nas fezes, entre outros.

Com o envelhecimento, a secreção de HCL também pode reduzir e resultar em níveis menores de pepsina, o que dificulta ainda mais o processo de digestão. O cloridrato de betaína pode ser usado pelo estômago para aumentar os níveis de pepsina também. A combinação de cloridrato de Betaína e pepsina atuam como um excelente tônico estomacal, auxiliando nos processos digestivos e melhorando os sintomas da hipocloridria.

Recomenda-se o consumo de 200-500mg até duas vezes ao dia, pode ser consumido junto às refeições. Não deve ser utilizados por gestantes ou nutrizes, também não devem fazer o consumo, aqueles indivíduos que possuem ulceras, duodenais e estomacais, ou que façam uso de medicamentos que possam causar ulceras.
ADEUS ASIA, NUNCA MAIS – Plano fulminante contra AZIA – se seu quadro se encaixar como HIPOCLORIDRIA (falta de ácido)

É claro, antes considere a opinião de um profissional da saúde de confiança, porém, em se tratando desse assunto, a maioria está calcificada com conhecimentos antigos e não querendo curar a doença, apenas os sintomas. Procure um médico nutrólogo ou um ortomolecular.

Finalmente, se está com azia, antes de considerar esta pesquisa, peça ao gastro uma endoscopia, e confira o diagnóstico, porque há outras patologias digestivas que causam azia e que precisam de tratamento específico.

Segundo Drs. Lair Ribeiro e Victor Sorrentino, parar de tomar omeprazol e fazer suplemento de Ácido Gástrico por meio do Cloridrato de Betaína.

Fórmula de Ácido Gástrico
65mg de Cloridrato de Betaína HCL
30mg de Pepsina
Manipular 120 cápsulas. Tomar 2 ao dia: 1 antes do café da manhã e 1 antes do almoço.


Para auxiliar o processo, caso queira, é possível tomar conjuntamente uma Fórmula Probiótica.

Fórmula Probiótica
40 mg de Lactobacilos Acidófilos
30 mg de Lactobacilos Casei
40 mg de Bifidobacterium
Tomar 1 ao dia em jejum
(mantenha na geladeira, pois são organismos vivos)

Dr. Lair Ribeiro fala sobre azia após a alimentação e indica o uso de Cloridrato de Betaína ao invés de Omeprazol



Fonte: www.segundo-sol.com/2015/03/pessoas-que-usam-omeprazol-estao-fazendo-mal-seus-corpos.html

http://www.drvictorsorrentino.com.br/estudos-relacionam-omeprazol-com-depresao-e-cancer-de-estomago/
http://nutrirede.com.br/nutrirede/?p=759
http://www.moizan.com/o-que-e-betaine-cloridrato/

1. Sugimoto K , T Makihara , Saito A , Ohishi N , Nagase T , D Takai, Betaine improved restriction digestion.Department of Respiratory Medicine, Faculty of Medicine, University of Tokyo, 7-3-1, Hongo, Bunkyoku, Tokyo, Japan. 2005 Dec 2;337(4):1027-9.

2. Craig, SAS. Betaine in human nutrition. Am J Clin Nutr, 80(3):539-549, 2004.

3. Jay R Hoffman*, Nicholas A Ratamess, Jie Kang, Stefanie L Rashti and Avery D Faigenbaum. Effect of betaine supplementation on power performance and fatigue. Department of Health and Exercise Science, The College of New Jersey, PO Box 7718, Ewing, New Jersey 08628, USA.

4. Krueger, K.J., McClain, S.A., Dryden, G.W. Nutritional supplements and alternative medicine. Curr Opin Gastroenterol, 20(2):130-8, 2004.

5. Martindale. The extra pharmacopoeia, Ed. Royal Parmaceutica Society, Londres: 1679-I, 1996.

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