quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Fotógrafo registra intenso pilar de luz no céu da Suécia



Localizada às margens do quinto maior lago da Suécia, a cidade de Östersund foi palco recentemente de um dos mais belos espetáculos de luz natural conhecidos, o pilar solar, uma espécie de coluna de luz gigante que surge no horizonte e que em algumas situações pode até mesmo se movimentar e dançar ao ritmo do vento.


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O fenômeno é produzido pelos cristais de gelo que se formam na alta atmosfera e que ao caírem têm sua face posterior aplainada pela resistência do ar. Isso faz com que luz do Sol vinda de baixo seja refletida em direção ao solo, formando uma gigantesca coluna de luz que pode medir entre 5 e 10 graus angulares, o equivalente entre 10 e 20 vezes o tamanho visual do disco solar.

Os pilares podem surgir de cima para baixo do Sol ou ao contrário, dependendo de como a luz atinge a face aplainada do cristal. Além disso, a largura do pilar é determinada basicamente pelo ângulo da luz incidente e quanto mais inclinado estiver o cristal, mais largo parecerá o pilar.



Devido às correntes de vento, algumas vezes os cristais são deslocados do local o que faz o pilar se mover sobre o horizonte, criando um verdadeiro espetáculo luminoso que parece navegar nas ondas do vento.


Pilares Próximos
Quando cristais de gelo flutuam próximos a você, pilares, halos e outros efeitos luminosos podem ser vistos em torno de postes de iluminação a poucos metros de distância, criando um efeito ainda mais interessante!


Luzes Urbanas
Apesar dos pilares de luz serem conhecidos por se formarem pela reflexão da luz solar, algumas vezes eles também podem ser criados artificialmente pela presença de intensas fontes luminosas terrestres. Estádios de futebol ou parques muito iluminados também podem produzir belos pilares artificiais de luz. Assim, você não precisa ir até a Suécia para ver um fenômeno parecido.



Foto: No topo, pilar solar registrado pelo fotógrafo Göran Strand, em Östersund, Suécia. Acima, diagrama mostra como a luz é refletida nas faces planas do cristal de gelo. Crédito: Östersund/Nasa/Apod, Apolo11.com


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