quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A verdade sobre Dilma Rousseff na clandestinidade

Vida clandestina de Dilma Rousseff - 1ª e 2ª parte - Vale a pena ler de novo


Transcrito do site: A Verdade Sufocada


[Não surpreende a agressão covarde perpetrada pelo PT contra Serra. Afinal vivemos no Brasil onde o atual presidente diariamente prega a luta de classes e a candidata oficial do governo é uma terrorista.


Fiquem certos que a corja petista possui grande poder de fogo, já que dispõe das gangues representadas pelos integrantes dos movimentos sociais terroristas, dos círculos bolivarianos, milícias petistas, associação FARC + PCC + FORO de São Paulo, todos prontos a manterem, custe o que custar, as benesses conseguidas pelo aparelhamento do estado.]





Ex-integrante da Política Operária - POLOP -, do Comando de Libertação Armada - COLINA -, daVanguarda Armada Revolucionária Palmares - VAR-Palmares, organizações adeptas da luta armada contra o regime militar, Dilma nega participação em ações criminosas realizadas durante esse período.


Em entrevistas à imprensa escrita e falada, Dilma tem afirmado "que lutava pela derrubada da ditadura, pela democracia e pela liberdade" e que nesse regime "Muitas vezes as pessoas eram perseguidas e mortas... E presas por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas. O meu caso não é de ação armada. O meu caso foi de crime de organização e de opinião".



As reportagens mitificam a atuação dos subversivos e terroristas, omitindo assassinatos e atentados praticados pelas organizações terroristas


Diante dessas afirmações o site A Verdade Sufocada resollveu publicar uma série de matérias sobre asorganizações subversivo-terroristas em que a candidata a presidente da República, Dilma Rousseff,militou de forma bastante ativa. Mesmo que fosse verdadeira a afirmação de que Dilma Rousseff não teria praticado nenhuma ação armada, não a eximiria da responsabilidade dos crimes praticados pelas organizações as quais aderiu, já que os militantes sabiam ao ingressarem nas organizações dos atos criminosos praticados: assaltos, assassinatos, sequestros, "justiçamentos", atentados a bombas, sabotagens e outros crimes. Como os leitores podem observar, as pessoas dessas organizações não eram presas por crime de opinião. Algumas, mesmo não participando dos atos propriamente ditos, eram presas por crime de apoio logístico, planejamento e organização das ações armadas.





Política Operária - POLOP


A POLOP teve origem no Partido Socialista Brasileiro, e foi fundada em 1961. Seus militantes já agiam muito antes da Contra-Revolução de 1964. Em 12 de março de 1963, apoiou e orientou a subversão dos sargentos em Brasília . Nessa rebelião, 600 militares , entre cabos, sargentos e suboficiais da Marinha e Aeronáutica, foram apoiados pelo dirigente da POLOP Juarez Guimarães de Brito, que se deslocou do Rio de Janeiro para Brasília. A cidade foi ocupada pelos rebeldes.Dominada a rebelião duas pessoas estavam mortas;o soldado Divino Dias dos Santos e o motorista civil Francisco Moraes.




Ainda nessa época, a POLOP concitou o PCB, através de uma "Carta Aberta", a romper com o reformismo e com o governo de João Goulart. Logo após, a Política Operária passou por uma fase de muita polêmica quanto às linhas de ação a serem seguidas para decidir o melhor método para implantação do comunismo no Brasil. Uma ala defendia a formação de uma Assembléia Nacional Constituinte e outra dava prioridade à luta armada.



Dilma - carteira falsa de estudante com o nome de Marina Guimarães Garcia .









Dilma Rousseff e a luta armada


Dilma nasceu em Belo Horizonte, filha de Peter Rousév , um advogado russo, filiado ao Partido Comunista Búlgaro, que veio para o Brasil e aqui mudou seu nome para Pedro Rousseff Em 1965,com 17 anos, matriculou-se na Escola Estadual Central, um centro de agitação do movimento estudantil secundarista, e começou sua doutrinação. A primeira organização que encantou a adolescente Dilma Rousseff foi a POLOP. Dois anos depois já militava ativamente, influenciada, entre outros movimentos, pelo livro que incendiou o mundo - Revolução da Revolução - de Régis Debray, que difundia a teoria do “foquismo" - a guerrilha de pequenos grupos - os focos -, para expropriar e terminar com a burguesia.





Em abril de 1968, os militantes da POLOP de Minas Gerais e da Guanabara, e do Movimento Nacional Revolucionário - MNR - de Brizola se reuniram e entabularam negociações para a criação de uma nova organização político militar. Ao mesmo tempo, o pessoal da POLOP/GB realizou uma Conferência, na qual foi aprovado o documento "Concepção da Luta Revolucionária", onde ficou praticamente aprovada a linha política da futura Organização Político Militar - OPM. O documento definiu a revolução brasileira como sendo de caráter socialista e o caminho a seguir o da luta armada, através do foco guerrilheiro, visto como "a única forma que poderá assumir, agora, a luta armada revolucionária do povo brasileiro".



Dilma, aos 20 anos, inclinou-se para a luta armada e juntou-se ao grupo que optou pela violência. O processo para a tomada do poder iniciar-se-ia com a criação de um pequeno núcleo rural: o foco -, que, através do desencadeamento da luta armada no campo, cresceria e se multiplicaria com a conscientização das massas, até a constituição de um Exército Popular de Libertação. As cidades eram vistas como fontes para o apoio logístico e a guerrilha urbana nelas desencadeadas serviria para manter ocupadas as forças legais. Os atos de terrorismo e sabotagem deveriam obedecer a um rígido critério político, estabelecido pelo comando da OPM.



Criação do Comando de Libertação Nacional - COLINA


Em julho de 1968, esses dissidentes da POLOP realizaram um Congresso Nacional num sítio em Contagem, Minas Gerais no qual foi criado o Comando de Libertação Nacional – COLINA -, com o seu Comando Nacional – CN - integrado por Ângelo Pezzuti da Silva e Carlos Alberto Soares de Freitas, em Minas Gerais, e Juarez Guimaraes de Brito e Maria do Carmo Brito, na Guanabara.





Diretamente ligado ao Comando Nacional - CN -, foi criado: Setor Estratégico, subdividido em: a -Comando Urbano que era constituido pelo Setor Operário e Estudantil. Esse setor era o responsável pelo trabalho de massa nas fábricas, empresas, sindicatos, faculdades, etc. Esse trabalho era executado pelas células, por meio das atividades de recrutamento e de agitação e propaganda. O setor editava o jornal "O Piquete".

b - Comando militar era composto pelos Setores de Levantamento de Áreas; Inteligência; Expropriação; Terrorismo, Sabotagem; e Logistico.


A partir de setembro de 1968 o Setor de Levantamento de Áreas deu início a uma série de viagens pelo interior do país, a fim de selecionar as regiões mais favoráveis à instalação de guerrilhas.Após estudar mais de sete estados, o COLINA se decidiu, em junho do ano seguinte, por uma região de mais de 100 mil km2 , englobando diversos municípios do Maranhão e de Goiás - Imperatriz, Porto Franco, Barra do Corda e Tocantinópolis.



Dilma Rousseff e o Comando de Libertação Naciona l - COLINA


Os dissidentes que optaram pela luta armada reuniram-se em torno da nova organização. Entre esses dissidentes estava Dilma. Continuando sua capacitação política, um dos seus doutrinadores foi Apolo Heringer Lisboa, dirigente do Colina. Ele lhe ministrara aulas de marxismo, quando Dilma ainda era secundarista.





No meio subversivo conheceu o jornalista mineiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, que também optara pela luta armada. Galeno serviu ao Exército por três anos e, também militou na POLOP. Atuou ativamente na sublevação dos marinheiros. Esteve preso por cinco meses na Ilha das Cobras, durante a Contra-Revolução. Depois disso, obteve Habeas Corpus, foi solto e voltou a Belo Horizonte, onde foi trabalhar no jornal Ultima Hora, tendo como chefe Guido Rocha, um dos principais líderes da POLOP, que Galeno conhecera quando ambos estiveram presos.







Carteira de identidade, carteira de estudante, título de eleitor, com nomes falsos de Maria Lúcia dos Santos e Marina Guimarães Garcia de Castro .



Dilma e Galeno um ano depois se casaram. Firmava-se a Dilma guerrilheira, correndo da polícia, fazendo passeata para apoiar os operários em greve em Contagem e enfrentando a polícia. A dupla prometia. Galeno, em entrevista à revista Piaui, declarou que aprendera a fabricar bombas na fármácia de seu pai. Ela tinha tarefas específicas no COLINA: a confecção do Jornal O Piquete, a preparação das aulas de marxismo,absorvidas na doutrinação do dirigente do COLINA, Apolo Hering. Tinha também aulas sobre armamentos, tiro ao alvo e explosivos. Grande parte dessas aulas era ministrada nos arredores de Belo Horizonte pelo ex-sargento da

 
Aeronáutica João Lucas Alves.






GALENO – 1º marido de Dilma





Além de dar instruções de técnicas de guerrilha à Dilma, Galeno, em entrevista à Revista Piauí, demonstra mais que uma relação de militância com João Lucas Alves . Demonstra que era seu apoio logístico, quando declara:

"O João Lucas ficava hospedado em nossa casa".



Para quem não sabe, João Lucas Alves foi um dos executores do major do exército alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian von Westernhagen, em 01/07/68, que fazia curso de Estado Maior, na Praia Vermelha, RJ, e que foi morto por engano, ao ser confundido com um militar boliviano, que também fazia o mesmo curso e que era acusado de ter morto Che Guevara. O crime ficou sem autoria declarada até bem poucos anos. Foi preciso Jacob Gorender, também militante da luta armada – PCBR - , em seu livro Combate nas Trevas, publicar um segredo guardado a sete chaves: a organização responsável por este assassinato foi o COLINA , e o nome de dois dos quatro autores do crime .

Dilma e Galeno viviam perigosamente rodeados de gente que, como eles, não pretendia, como motivação principal, derrubar o governo militar, mas instalar um regime marxista-leninista,como pregavam os estatutos da organização na qual militavam ativamente. Seu apartamento era visitado pela cúpula do COLINA. Derrubar o regime militar era o pretexto para atrair militantes para a causa principal - instalar uma ditadura nos moldes de Cuba -que para ser melhor aceita era rotulada de regime socialista. Para isso, faziam treinamentos práticos e de capacitação política.





Embora o COLINA tivesse conseguido recrutar adeptos em Porto Alegre, Goiania e Brasília nunca deixou de ser uma organização política militar tipicamente mineira, com um núcleo na Guanabara – RJ -, onde havia recrutado um grupo de ex-militares que já tinha atacado duas sentinelas: aprimeira , em 17 de março de 1968, no Museu do Exército, na Praça da República , a qual foi baleada por Antonio Pereira Mattos e teve o seu FAL roubado; e a segunda em 23 de maio do mesmo ano, na Base Aérea do Galeão, quando foi roubado a sua pistola.45.





De acordo com Jacob Gorender , autor do livro " Combate nas trevas" o COLINA já aderira à luta armada em 1968 e pregava a prática do terrorismo.





Dentre as ações do COLINA , em 1968, podem ser destacadas:- em 28 de agosto, assalto ao Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, agência Pedro II , em Belo Horizonte;

- em 4 de outubro, assalto ao Banco do Brasil, na cidade industrial de Contagem, em MG;

- em 18 de outubro, dois atentados a bomba em Belo Horizonte, nas residências do Delegado Regional do Trabalho e do Interventor dos Sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos;

- em 25 de outubro, no Rio de Janeiro, Fausto Machado Freire e Murilo Pinto da Silva assassinaram Wenceslau Ramalho Leite, com quatro tiros de pistola Luger 9mm, quando lhe roubavam o carro; e

- em 29 de outubro, praticaram um assalto ao Banco Ultramarino, agência de Copacabana, no Rio de Janeiro.

A Organização de Dilma tinha algumas armas, algum dinheiro e algumas dezenas de militantes dispostos a tudo .



Crimes do COLINA e fuga para o Rio de Janeiro


O historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma Rousseff no presídio Tiradentes,em São Paulo, autor de Combate nas trevas, relato da luta armada nas décadas de 60 e 70 afirma que o Colina foi uma das organizações a fazer a “pregação explícita do terrorismo”.





Ex-contemporâneos de prisão citam o apartamento de Dilma da Rua João Pinheiro, em Belo Horizonte, como um dos principais pontos de reuniões da organização. Em depoimento prestado no dia 4 de março de 1969, o militante do Colina Ângelo Pezzutti afirma que “encontrou-se (com outro militante) algumas vezes no apartamento 1.001, Condomínio Solar, residência de Galeno e Dilma”.



Dilma é citada como responsável por ministrar aulas de marxismo, comandar uma “célula” na universidade para atrair novos militantes para a causa. “Em princípios de 1968, o declarante, por recomendação de Carlos Alberto, coordenou uma célula política, na qual tomaram parte Dilma, estudante de economia, cujo nome de guerra é Estela, Erwin e Oscar (nomes de outros dois militantes)”, diz o depoimento de outro militante, Jorge Raimundo Nahas.


O objetivo principal dessa célula era trabalhar o meio estudantil.” Um dos universitários recrutados foi Fernando Pimentel, de 17 anos. Ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimentel é candidato ao Senado pelo PT [foi derrotado] e é um dos coordenadores da campanha de Dilma. Em seu depoimento, Nahas afirmou que parte do Colina, com o decorrer do tempo, passou a acreditar “que a organização deveria ter um caráter mais militar."



No dia 14 de janeiro de 1969, alguns militantes do COLINA praticaram, simultaneamente, dois assaltos: aos Bancos da Lavoura e Mercantil de Minas Gerais, em Sabará, onde roubaram 70 milhões de cruzeiros. Participaram dessas ações os seguintes militantes : Ângelo Pezzuti da Silva, Murilo Pinto da Silva, Afonso Celso Lana Leite, Antonio Pereira Mattos, Erwin Rezende Duarte, João Marques Aguiar, José Raimundo de Oliveira, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, Nilo Sérgio Menezes Macedo, Maria José de Carvalho Nahas, Pedro Paulo Bretas e Reinaldo José de Melo.



Nessa mesma noite, Ângelo Pezzuti da Silva, principal dirigente do COLINA, foi preso. Seu depoimento possibilitou a prisão de diversos membros do COLINA, dentre os quais, José Raimundo de Oliveira, do Setor de Terrorismo e Sabotagem, e Pedro Paulo Bretas e Antonio Pereira Mattos, do Setor de Expropriação. As declarações desses últimos levaram a polícia a desbaratar três "aparelhos" do COLINA, em Belo Horizonte, na madrugada de 29 de janeiro de 1969. A uma hora, onze policiais dirigiram-se ao "aparelho" da Rua Itaí,"entregue" por Ângelo Pezzuti, onde só encontraram documentos da organização. Às duas horas e trinta minutos, foram para o "aparelho" delatado por Pedro Paulo Bretas, na Rua XXXIV, número 31, ondeencontraram explosivos armas e munições. Às quatro horas, reforçados por três guardas-civis, de uma rádiopatrulha, os policiais chegaram ao terceiro "aparelho", na rua Itacarambu, 120, também entregue por Pedro Paulo Bretas. No local sete militantes estavam reunidos planejando uma linha de ação para resgatar Ângelo Pezuti da prisão.



No local, ao se prepararem para invadir o "aparelho", os policiais foram recebidos por rajadas de uma metralhadora Thompson, disparadas por Murilo Pinto da Silva, irmão de Ângelo Pezzuti. Esses tirosatingiram mortalmente o Subinspetor da polícia Cecildes Moreira de Faria, que deixou viúva e 8 filhos menores; o Guarda-Civil José Antunes Ferreira, e feriram gravemente o investigador José Reis de Oliveira. No local foram encontrados armas munições, fardas da PM, documentos do COLINA e dinheiro dos assaltos. Na ação foram presos os seguintes militantes: Murilo Pinto da Silva, Afonso Celso Lana Leite, Maurício Vieira de Paiva (ferido com dois tiros), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, Jorge Raimundo Nahas e sua esposa Maria José de Carvalho Nahas.



O ano de 1969 seria crítico para o COLINA. Uma sequência de prisões debilitaria a organização forçando a sua fusão por um pequeno período com a VPR ( organização de Lamarca) e, posteriormente, a formação da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares – VAR-Palmares.



Após o assalto ao Banco da Lavoura de Sabará, o cerco começou a apertar. Dilma e Galeno começaram a tomar mais cuidado passando a dormir cada noite em um lugar diferente. Como Ângelo Pezzuti e outros membros do COLINA se reuniam no apartamento de Dilma e Galeno eles destruiram documentos e tudo que pudesse ligá-los à organização e naquela noite já não dormiram em casa. Passaram algum tempo escondidos. Depois a organização determinou sua ida para o Rio de Janeiro.



Primeiro seguiu Galeno, depois Dilma, ambos de ônibus. Deixaram a vida em Belo Horizonte e entraram para a clandestinidade Eles passaram a usar nomes e documentos falsos. Dilma Vana Rousseff ora era Wanda, Estela, Maria Lúcia, ora era Luiza, ou Marina.



No Rio de Janeiro, o casal fazia parte dos "deslocados" - militantes transferidos de outros locais por serem procurados.



Quem recebeu os "deslocados" do COLINA no Rio de Janeiro foi o casal dirigente do COLINA, Juarez Brito e Maria do Carmo Brito, mas, como eram muitos, não havia como alojá-los . Dilma e Galeno moraram em um pequeno hotel e depois em um apartamento, até Galeno ser transferido pela organização para atuar em Porto Alegre, em contato com uma célula dissidente do "Partidão". Outro que também não ficou no Rio e foi militar no Rio Grande do Sul foi Fernando Pimentel, que viria a ser prefeito de Belo Horizonte e é atualmente importante participante da campanha de Dilma. Wanda ou Estela , como queiram, continuou no Rio,colaborando com a direção do COLINA. Transportava armas, dinheiro e munição para os militantes.Participava de reuniões, redigia documentos e discutia e planejava ações da organização. Em uma dessas reuniões conheceu o advogado Carlos Franklin Paixão Araújo e começaram um namoro que a levou ao fim seu casamento com Galeno.



Primeiros contatos com a Vanguarda Popular Revolucionária - VPR
Carlos Franklin Paixão Araujo era advogado e começou sua militância, bem novo, no PCB. Militou no início dos anos 60 em Recife, juntamente com Francisco Julião, o líder das Ligas Camponesas, (o MST da época , bem mais pobre e com menos militantes que hoje). Esteve, juntamente com Julião, em Cuba, onde conheceu Fidel e Che Guevara. Em 1964 foi preso por alguns meses. Nunca deixou a militância. Depois de solto, continuou cooptando militantes. Finalmente, aderiu à luta armada. Procurando apoio em outras organizações mais atuantes, fez contato com Juarez Guimarães de Brito e Maria do Carmo Brito ( COLINA) e viajou ao Rio várias vezes.



Os primeiros meses de 1969 foram marcados pelas prisões de dezenas de militantes da VPR e do COLINA, inclusive, diversos de seus dirigentes. Esses grupos, debilitados, buscaram na fusão, um modo de se rearticularem formando uma única organização mais poderosa e de âmbito quase nacional.
Antonio Roberto Espinosa foi designado pela VPR, para as conversações com o COLINA. Espinosa, apesar de seus 23 anos , era experiente. Tinha em seu curriculo algumas ações armadas: assaltos a bancos e roubo de armas em quartéis



A VPR era uma das mais sanguinárias organizações terroristas. Foi fundada em março de 1968, quando realizou seu I Congresso. Sua primeira direção era constituída por Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartin de Morais - do grupo dissidente da POLOP; e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José de Carvalho [especialista em explosivos, autor de vários assassinatos – sempre de forma covarde - e recentemente anistiado, indenizado e pensionato pela ‘imparcial’ Comissão de Anistia] do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR). Desse novo grupo faziam parte Yhoshitame Fujimore (juiz e carrasco do tenente Alberto Mendes Júnior) e Edson Neves Quaresma.





Transcrevemos abaixo algumas das ações terroristas praticadas pela Vanguarda Popular Revolucionária - VPR antes da fusão com o COLINA

Ano de 1968

:- 7 de março, assalto ao Banco Comércio e Indústria, da Rua Guaicurus, na Lapa;


- 19 de março, atentado a bomba contra a biblioteca do Consulado Norte-Americano, na Rua Padre Manoel, onde um estudante perdeu a perna e mais dois ficaram feridos;











- 5 de abril, atentado a bomba na sede do Departamento de Polícia Federal;
- 20 de abril, atentado a bomba no jornal O Estado de São Paulo, com três feridos;
- 31 de maio, assalto ao Banco Bradesco, em Rudge Ramos;


- 22 de junho, assalto ao Hospital Militar, no Cambuci;
- 26 de junho, atentado a bomba contra o Quartel General do II Exército, quando morreu o soldado Mário Kosel Filho e ficaram feridos mais 5 militares;
- 28 de junho, assalto à Pedreira Fortaleza, de onde foram roubadas 19 caixas de dinamite e grande quantidade de detonadores;
- 1° de agosto, assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, no Itaim;
- 20 de setembro, assalto ao quartel da Força Pública do Estado de São Paulo, no Barro Branco,onde foi assassinado o soldado Antonio Carlos Jeffery;
- 12 de outubro, assassinato do capitão do exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler;
- 15 de outubro, assalto ao Banco do Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi;
- 27 de outubro, atentado a bomba contra a loja Sears, da Água Branca;
- 7 de novembro, roubo de um carro, com o assassinato de seu motorista, o senhor Estanislau Ignácio Correia;
- 6 de dezembro, assalto ao Banco do Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi; e
- 11 de dezembro, assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário,onde foram roubadas armas e munições e saiu ferido o senhor Bonifácio Ignore.
Ano de 1969:
- Janeiro, assalto ao Banco Itaú América, na Rua Jumana;
- Janeiro, assalto ao Banco Aliança do Rio de Janeiro, na Rua Vergueiro;
- 24 de janeiro, roubo de armas no 4º RI, que desestruturou a VPR, em conseqüência das prisões ocorridas após a ação;
- 11 de fevereiro, assalto à Gráfica Urupês, onde foi baleado um policial;
- 26 de fevereiro, assalto ao Banco da América, na Rua do Orfanato;
- 9 de maio, assalto simultâneo aos Bancos Federal, Itaú, Sul Americano e Mercantil de São Paulo, esse na Rua Piratininga, na Mooca, cujo gerente, Norberto Draconetti, foi esfaqueado. Nessa ação, o guarda civil Orlando Pinto da Silva foi morto com um tiro na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca;
- 8 de junho, assalto ao Hospital Santa Lúcia; e
- 13 de junho, assalto ao União de Bancos Brasileiros, na Avenida Jabaquara.


continua... veja mais em

obs ECS: não tenho opinião pois esta matéria e somente para reflexão e estimular pesquisa de todos candidatos para termos uma eleição mais consciente.

http://blogdaunr.blogspot.com.br/2010/10/verdade-sobre-dilma-rousseff-na.html



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